Herdeiro do Reino

Ó tu, herdeiro do reino celeste, por que dormitas tão perto do lar?
Rompe as cadeias que ao mundo te prendem! Vem logo a Cristo que te há de salvar!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O Dia da Expiação

Achamo-nos no grande dia de expiação, quando nossos pecados devem, pela confissão e o arrependimento, ir de antemão ao juízo. Deus não aceita agora um testemunho frouxo, sem vigor da parte de Seus ministros. Tal testemunho não seria verdade presente. A mensagem para estes dias precisa ser alimento a seu tempo para nutrir a igreja de Deus. Mas Satanás tem procurado gradualmente roubar o poder desta mensagem, para que o povo não esteja preparado para subsistir no dia do Senhor.
Em 1844 nosso grande Sumo Sacerdote entrou no lugar santíssimo do santuário celeste, para iniciar a obra do juízo investigativo. Os casos dos justos mortos têm estado a passar em revista diante de Deus. Quando esta obra se completar, o juízo deve ser pronunciado sobre os vivos. Quão preciosos, quão importantes são estes solenes momentos! Cada um de nós tem um caso impendente no tribunal celeste. Temos, individualmente, de ser julgados pelos atos praticados no corpo. No serviço simbólico, quando era efetuada a obra da expiação pelo sumo sacerdote no lugar santíssimo do santuário terrestre, requeria-se do povo que afligisse sua alma diante de Deus, e confessasse seus pecados, para que fossem expiados e apagados. Será exigido menos de nós neste dia antitípico de expiação, quando Cristo está intercedendo por Seu povo no santuário celeste, e deverá ser proferida a decisão final, irrevogável sobre cada caso?
Qual é nosso estado neste terrível e solene tempo? Ai, que orgulho prevalece na igreja, que hipocrisia, que engano, que amor ao vestuário, à frivolidade e ao divertimento, que desejo de supremacia! Todos esses pecados têm obscurecido a mente, de modo que as coisas eternas não têm sido discernidas. Não pesquisaremos as Escrituras, para sabermos onde nos encontramos na história deste mundo? Não nos tornaremos esclarecidos quanto à obra que se está efetuando por nós neste tempo, e a atitude que nós como pecadores devemos ter enquanto esta obra de expiação está em andamento? Se temos qualquer consideração pela salvação de nossa alma, precisamos fazer decidida mudança. Precisamos buscar ao Senhor com genuíno arrependimento; importa que, com profunda contrição de alma, confessemos nossos pecados, para que sejam apagados.
É preciso não ficarmos por mais tempo no terreno encantado. Aproximamo-nos rapidamente do fim do nosso tempo de graça. Indague cada alma: Como estou eu perante Deus? Não sabemos quão breve nosso nome pode ser tomado nos lábios de Cristo, e nosso caso ser finalmente decidido. Quais, oh! quais serão essas decisões! Seremos nós contados entre os justos, ou numerados entre os ímpios?  

EGW - Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 124 - 126

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